02/12/2009

O SOS da Contingência Portuguesa

Um professor, com patologias respiratórias crónicas, adere`ao regime das novas oportunidades da Gripe A. 8 horas depois verifica que apresenta um quadro clínico preocupante: 38/39 graus celsius de febre. No dia seguinte vai ao centro de saúde, na cidade de Braga e expõe o problema; o alvoroço de uma possível reacção alérgica torna-se evidente e é aconselhado a não ir à escola durante os próximos 7 dias e meter um atestado médico.
Quando a vítima esclarece que o médico de família se encontra na porta ao lado, os responsáveis clínicos, com uma atitude simplex, desaconselham tal procedimento complexo e dizem-lhe que vá para casa (comprar máscaras e isolar-se do resto da família), telefone para o centro de saúde e tentar falar com o médico de família sobre a hipótese de lhe passar o tal documento justificativo de ausência ao serviço.
O idiota do professor, fiado nas palavras dos anjos do inferno, chega a casa e faz o dito telefonema; do outro lado da linha respondem-lhe que o acesso ao médico de família é impossível e terá de marcar uma consulta para daí a 36 dias, mas que estará impedido de entrar nas instalações da escola.
48 horas depois a febre passou, mas sente a garganta inflamada e perante o cenário de ter que faltar 7 dias com a entrega de justificação 30 dias depois (5 dias sem falta originam processo disciplinar e... Rua) o parvo resolve ir dar aulas.
Em Portugal os Planos de Contingência ainda pertencem a Sistemas Contingenciais.

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