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28/11/2009

As minhas Aventuras no País da Gripe A- Parte II Sistema Privado

Continuando as aventuras da Alergia no País da Gripe A (primeira parte aqui), lembremos que a nossa protagonista tinha sido deixada "pendurada" ao telefone do Oráculo Saúde 24, precisamente quando lhe iam ser dados alguns conselhos.
Fiquem agora a saber, caríssimos leitores, como ficou depois "pendurada" ao telefone do Oráculo Hospital Privado, alguns minutos depois...
Com efeito, Alergia resolvera optar por viajar para o Principado do Sistema Privado, depois das suas infelizes peripécias no Vale do Sistema Público. Comunicou então com o Oráculo de um Hospital Privado (um outro estava incomunicável), através do telefone mágico. Primeiro, a sibila que atendeu, explicou que o feiticeiro-médico local já estava ocupado, mas que algumas consultas seriam sorteadas de meia em meia hora,concedendo audiência ao primeiro habitante que fizesse o telefonema.
Então o sistema mágico consistia nisto: à onze horas, por exemplo, o cidadão que queria a audiência telefonava e, caso fosse o feliz escolhido para ter consulta, teria direito à mesma quatro horas depois, isto é, às três horas da tarde.
Alergia viu que a consulta das três já havia sido ofertada, pediu para lhe ser concedida as das 15.30, mas não podia. Teria de telefonar meia hora depois e submeter-se a novo sorteio. Telefonou meia hora depois, mas a das 15.30 já fora arrebatada... e por aí adiante! Finalmente a sibila do Oráculo Hospitalar acabou por dizer que seria melhor Alergia fazer a marcação directamente no local, pagar... e depois esperar.
Alergia meteu-se então a caminho, por montes e vales, rumo ao Principado da Saúde Privada.
Aí chegando, fez a sua marcação, para daí a quatro longas horas.
Como aquele Principado ficava integrado numa grande e densa Floresta chamada Centro Comercial-- e visto que já não comia há diversas horas-- Alergia dirigiu-se então para uma clareira da Floresta, a Clareira da Alimentação, onde simpáticos duendes locais partilharam uma ligeira refeição dos seus pertences, mas a troco de algumas moedas da sua bolsa, que estes duendes eram modernos e não iam em generosidades de contos de fadas! A nossa infeliz protagonista comeu, sem grande apetite, abrigada sob um letreiro luminoso e observando a população autóctone.
Depois começou a pensar na melhor forma de passar o tempo de espera até à consulta com o médico-feiticeiro. Sentia-se debilitada e febril e não desejava permanecer naquela agitada clareira. Também não queria passar as quatro horas na recepção do Hospital, em cadeiras que não permitiam uma soneca.
Viu então uma grande caverna, chamada a Caverna dos Cinema, isto porque nas suas paredes se projectavam imagens de sonhos e ilusões, muito apreciadas pelos habitantes daquele principado. Se pagasse algumas moedas, poderia instalar-se numa das suas poltronas, descansar e talvez distrair-se com o tal cinema.
Porém, Alergia estava tão cansada que achava que iria acabar por adormecer mesmo na poltrona, podendo vir a perder a consulta e desperdiçando moedas com filmes que não tinha vontade de ver. Além disso, lembrava-se dos conselhos AAATCHOO sobre a propagação da gripe em espaços fechados ( VER AQUI) e pensou duas vezes.
Folheou o prospecto dos filmes em exibição e o panorama não era nada animador: O maior destaque ia para um filme chamado "Pandemia" (sem comentários!), outro era sobre o fim do mundo em 2012, outro ainda, "Os substitutos" falava de pessoas com clones que sofriam o trabalho por eles (suspiro!). Havia pelo menos quatro de Terror, sendo os mais vistosos dois sobre vampiros.Mas, como hoje em dia até os vampiros do cinema têm um ar mais atlético e saudável do que os mortais, não se sentiu disposta a sentir inveja. Finalmente, duas comédias de enredo muito semelhante e tolo: em ambas, jovens tentavam esquemas para enriquecer, enganando milionários ou velhotas ricas e carentes , "sacando-lhes" dinheiro, segundo o resumo.Via-se bem que não eram filmes feitos neste Mundo das Maravilhas! Então não sabiam que o melhor esquema para enriquecimento rápido era , simplesmente, enganando um povo incauto inteiro, "sacando" dinheiro dos impostos, através de ligações ao poder? Muito mais simples e seguro, pois as velhotas sempre os poderiam processar!
Optou então por ir para o átrio do Palácio da saúde Privada. sentou-se numa cadeira e tentou dormitar. Inicialmente ainda conseguiu, apesar da posição incómoda, tal era o cansaço. Mas multidões de peregrinos chegavam cada vez em maior número e uma campainha mágica soava constantemente, saudando cada viajante que empunhava uma senha de acesso ao Palácio.
Passadas quatro horas, apanhou uma senha, entregou-a ao toque da campainha e respondeu aos enigmas simples que lhe propuseram antes de ser recebida pelo médico.
Foi para outra sala, e aí viu um cartaz que descrevia os seus sintomas exactos. Dizia esse edital do Principado que, caso tivesse alguns daqueles sintomas, pedisse uma máscara sagrada na recepção. Assim fez e de imediato a senhora que estava a seu lado ao balcão, se afastou meio metro. Depois a mascarada Alergia sentou-se noutra cadeira, a observar como era observada a sua máscara pelos outros peregrinos e aí aguardou mais 50 minutos após a hora marcada.
No entanto, algo a consolou naquela tarde cansativa: uma fada de bata azul apareceu com um carrinho, oferecendo aos presentes uma poção paliativa, chamada Chá, acompanhada de algumas bolachas de água e sal!
O Feiticeiro médico recebeu-a, examinou-a com algum cuidado, medindo até a febre,receitou novos medicamentos e deu conselhos, escreveu um salvo-conduto para que pudesse ficar em casa vários dias a repousar e recuperar. E explicou que o seu mal era contagioso: tinha gripe, talvez não a A( mas isso a nossa Alergia jamais saberia) e uma faringite vírica que estava já a caminho da famosa pneumonia que grassava também no País da Gripe A.
Com algum esclarecimento e, finalmente, oportunidade de se tratar em repouso, Alergia regressou à sua aldeia, lá no País da Gripe A, não sem antes deixar de reparar nas multidões que cada vez mais se acumulavam junto aos portões dourados do Principado da Saúde Privada, buscando aí refúgio e apoio.
E , por entre fortes tossidelas e dores de garganta, sonhou com a possibilidade de um dia vir a ser feliz para sempre, lá no estranho Reino da Gripe A.

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27/11/2009

As minhas aventuras no País da Gripe A- Parte 1 Sistema Público


Era uma vez uma inocente cidadã de um país "à beira mar plantado" que, por andar com a paranóia da prevenção do Vírus H1N1, mudara até o seu nome para País da Gripe A.
Essa cidadã, --que como já entenderam era Eu, Alergia, -- tomara as suas precauções habituais de saúde, entre as quais o receber a vacina da gripe sazonal. Agora, com algums cautelas, ia prosseguindo a sua vida.
Até que ,um belo dia, foi assaltada por uma malvada tosse seca, que rapidamente convocou uma febre mesquinha e as malandras dores de garganta.
A nossa Alergia viu então que todos os seus sintomas correspondiam aos descritos pelos responsáveis de Saúde como indiciadores da presença de Gripe A.
No Centro de Saúde (CS), a sua médica de família encontrava-se ausente, pelo que uma enfermeira aconselhou a nossa protagonista a ficar em casa em vez de ir ao CS ao atendimento da Gripe (não fosse : A) ou contagiar-se, caso NÃO tivesse Gripe A; B) ou contagiar os outros , caso a tivesse...). Tomaria paracetamol e bebeberia muitos líquidos e, se piorasse, iria então ao SASU, centro de Urgências do CS.
Alergia assim fez e , no dia seguinte, sob chuva copiosa e vento cortante, dirigiu-se ao dito SASU, pois a febre, em vez de baixar só aumentava.
No guichet da recepção, uma jovem atendeu-a e, quando Alergia disse as palavras mágicas - "FEBRE, "DORES DE GARGANTA" , "TOSSE" e "CANSAÇO", _ficou visivelmente assustada e pediu que aguardasse para ser atendida pelo feiticeiro local, digo, médico.
Como que por magia, Alergia não teve de esperar muito e em breve franqueava as portas transparentes da ala dos gabinetes médicos.
O Médico examinou-a com grande rapidez (qual auscultar como deve ser, qual medir a febre!), e depois de lhe observar a garganta em poucos segundos,sem explicar à Alergia do que padecia,receitou diversos remédios, entre os quais um antibiótico de penicilina, usado para combater uma praga que andava também por aquele Reino: a Pneumonia. Nada lhe disse quanto a uma coloração rosada da expectoração de que a Alergia se queixou ter ocasionalmente.
Alergia perguntou-lhe se acaso tinha Gripe, mas o feiticeiro, digo ,Médico disse que, se assim fosse, não estaria a ser atendida ali mas noutra entrada.
Alergia estranhou muito esta enigmática resposta porque, por um lado, não tinha visto nenhuma outra entrada especial para os casos de gripe; por outro lado nem supunha que a jovem do guichet fosse também feiticeira e, assim, Alergia já estaria diagnosticada antes de ver o médico!
Aquilo era tão estranho como lhe dizerem: está aqui pois não está em Nova Iorque, aqui trata-se o ouvido direito que para tratar o esquerdo deveria estar na porta ao lado... Mas era a febre, certamente, a falar na sua cabeça.
Para complicar a situação, o médico só lhe passaria uma justificação de faltas para aquele próprio dia, Sábado e nada recomendou quanto a possível quarentena ou dias necessários de repouso, tivesse ou não febre alta!
Alergia comprou os remédios e começou a tomá-los e ficou com esperança na consulta de segunda-feira que havia há muito marcado no CS com a sua médica.
Mas a consulta foi desmarcada em cima da hora, para seu grande desgosto!
Passou então a consultar o célebre Oráculo Mágico chamado "Saúde 24", através do telefone.
Chamou pelo oráculo uma ou duas vezes, mas ele deveria estar em meditação e o apelo ecoou... e "falhou". Finalmente, uma pitonisa simpática que trabalhava lá no Oráculo, chamada Enfermeira, respondeu aos apelos.
A enfermeira mágica começou então a propor uma série de enigmas, todos em série e alguns repetidos, chamado inquérito, e avisou Alergia que aquela conversa do Oráculo estava a ser registada magneticamente, talvez para posterior consulta pelos deuses. Depois de gastar quase toda a sua bateria do telefone a responder, Alergia soube pela enfermeira mágica que a sua "situação gripal" , a sê-lo (afinal tinha ou não gripe? Mistério selado!) estaria a ser bem ultrapassado, mas que me enviaria para um outro Oráculo, presidido por um Feiticeiro médico, para que este lhe pudesse propor novos enigmas, agora sobre a sua estranha expectoração.
Alergia esperou pacientemente pela voz do seu oráculo, indo entretanto escutando melodiosas vozes de sereias e de harpas ao telefone. Quando ouviu um som de atendimento, o seu coração alegrou-se. Eis quando, de repente, o dito Oráculo desligou o seu receptor mágico!
Recusando resignar-se,Alergia, no País da Gripe A mas- que -não- quer- nem -saber- se -tens- o-raio-da- gripe A, optou então por se meter a caminho de novas aventuras, em busca da cura para a sua maleita: dirigiu-se ao Principado Vizinho da Saúde Privada...
(continua em breve, assim que a nossa protagonista recupere algumas forças)

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24/07/2009

Conselhos "AAATCHOO": como evitar contágios (Parte 2)

Aqui continuamos os úteis conselhos do nosso blogue, em total exclusivo para os nossos leitores, como complemento de um artigo publicado na revista "Visão" no passado dia 16/7/2009, sobre a Gripe A.
Os mesmos versam, recorde-se, os riscos de contágio em espaços públicos, neste Verão.
"PARQUES DE CAMPISMO- Ao ar livre, não representam perigo. Nos balneários,contudo, poderá precaver-se evitando o contacto com as maçanetas e as torneiras, e redobrando o número de lavagens das mãos."
Sugestões "AAATCHOO"- Acampe à vontade, porém, para a sua higiene diária, opte pelas moitas e tome banho no rio ou no mar (não esqueça o sabonete e o papel...). Se tiver mesmo de frequentar os balneários, porque os dirigentes do Parque não o deixam aliviar-se atrás da casa da Recepcção ou lavar os dentes e/ou fazer a barba nos lava-louças, opte por arrombar as portas a pontapé, deixando-as depois abertas (quem não quiser que não olhe). Sobretudo, NUNCA lave as mãos nos balneários, para evitar as torneiras contaminadas. A cuspidela à cavador e enxugadela com a toalha de praia servem perfeitamente, para cumprir escrupulosamente o conselho de redobrar "o número de lavagens de mãos". Se ninguém estiver a ver, opte de novo pelos lava-louças.
"PISCINAS- Se for mergulhar numa piscina coberta em Buenos Aires e estiver aos beijinhos a um ou uma local... é provável que apanhe gripe A. Caso contrário, não há qualquer problema em frequentar estes espaços."
Sugestões "AAATCHOO"- Recapitulando para ficar bem explícito: nunca mergulhe em piscina coberta em Buenos Aires, Argentina. Prefira as piscinas cobertas de Toronto, Canadá. Poderá, à vontade, optar por dar beijinhos a um ou uma local do Rio de Janeiro ou da Cidade do México (os especialistas em beijinhos recomendam a primeira opção...). Se fizer isso, é provável que NÃO "apanhe gripe A". Esqueça o herpes labial e relaxe!
"FESTIVAIS DE VERÃO - Os organizadores dos principais festivais de música não accionaram planos de contingência para as edições deste Verão. Mantêm as equipas médicas do costume,este ano com mais uma responsabilidade- a de detectar algum sintoma gripal. Evite os ajuntamentos e mantenha-se a uma certa distância das pessoas que não conhece. De resto, desfrute da música."
"Sugestões "AAATCHOO"- Por detrás das delicadas palavras das jornalistas, há a insinuação subtil que, mais uma vez, os organizadores de Festivais optaram pelo lucro fácil e pela estratégia do "Tudo ao molhe e..." pé na lama! Sublinham ainda que as equipas médicas são as "do costume" (o que poderá esconder-se atrás desta expressão?), ou seja, quem já as conhece de anos anteriores que avalie e/ou se precaveja!
O AAATCHOO sugere, para começar, que evite ir aos festivais (até poupa dinheiro!). Se quiser ir, ao menos vá ver apenas os espectáculos de fim de tarde, com músicos estreantes, que costumam estar mais desafogados, senão mesmo que às moscas (também são desaconselháveis... as moscas). Para escutar as estrelas de cartaz, opte para ir para um morro isolado e próximo do festival e esperar que o vento lhe seja favorável. Escutará tão bem ou melhor, com as vantagens acrescidas de não estar apertado, não apanhar pisadelas nem ver-se brindado com os cheiros de sovacos ou com os vomitados dos embriagados. E , sobretudo,nada de "moches" ou de namoros de Verão/Festival em regime de "Amor-livre"!
Se por acaso for médico, não aceite convite para as tais equipas médicas: veja só a responsabilidade adicional que iria ter!
"De resto, desfrute a música". De preferência nos seu MP3 ou aparelhagem... em casa.
"CENTROS COMERCIAIS- São sítios normalmente espaçosos e bem arejados. Por isso, nem se aconselha o distanciamento social. Mas, se puder, prefira espaços ao ar livre."
Sugestões "AAATCHOO - Continue a consumir à vontade nas Catedrais da Modernidade. Sobretudo, a frequentar os self-services e apinhados restaurantes, a respirar com a ajuda daqueles belíssimos sistemas de ar condicionado, a acorrer às suas modernas casa de banho, de torneiras com sensores ou sem eles! E, meninas e meninos: podem flirtar à vontade com o segurança espadaúdo ou com a menina do quiosque.
No entanto, de preferência, opte por acorrer às nossas belas feiras ao ar livre, especialmente aquelas de Verão com amostras gastronómicas e grande afluência.
"HOTÉIS- Não serão locais de risco, porque está assegurada a distância entre hóspedes. No entanto, a Associação de Hotelaria de Portugal enviou um dossiê especial sobre a gripe, com recomendações para lidar com a doença: «aconselhar os clientes a permanecerem no quarto até receberem tratamento médico(...); activar protocolos de descontaminação dos quartos dos doentes(...); manter uma boa e frequente ventilação(...).»"
Sugestões "AATCHOO"- Ao chegar ao Hotel, depois de se registar, espirre de forma sonora ou tussa e queixe-se das correntes de ar que apanhou na sua viagem desde os E.U.A.. Verá: de imediato terá a sua reserva de exíguo quarto duplo a dar para as traseiras a ser substituída pela sua instalação na suite nupcial ou até, quem sabe, com sorte, na Suite Presidencial, para ficar bem assegurada a "distância entre os hóspedes".
Caso isso não resulte, mande ao menos desinfectar o cartão ou a chave do quarto de cada vez que lho/a entregarem e faça-se difícil em cada detalhe. De imediato preferirão sacrificar mesmo a Suite Presidencial a ter de o /a aturar.
Quanto ao "dossiê" de recomendações da A.H.P., desengane-se: o mesmo tem subjacente a filosofia de que você,caso tenha a infelicidade de apanhar a gripe A, será abandonado como um cão velho no seu quarto ("permanecer" nele até...), terá a visita, não dos empregados a trazer-lhe o jantar, mas de uns senhores com fatos estranhos a fumigar o seu quarto e a sua pessoa ("descontaminação"). Por isso, se tal acontecer, abra de imediato as janelas de par em par, antes que os donos do Hotel mandem alguém arrancá-las liminarmente ( para "manter uma boa e frequente ventilação").

Verá: Siga todos estes conselhos... e vá de férias descansado!
(Nota: qualquer semelhança entre estes conselhos e a Realidade será pura coincidência!).
Sugestões da vossa dedicada redactora: Alergia

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Já é qualquer coisa!

Os trabalhadores portugueses ficaram a saber que já podem ficar doentes com a Gripe A... sem serem muito penalizados no seu salário!

Vem aqui...

Pronto! Tu ficas doente... e nós pagamos! :)

(não sei se isto abrange os professores/as e educadores/as)

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Conselhos "AATCHOO": como evitar contágios(Parte 1)

Imagem: Revista Visão (via scanner)

No passado dia16 de Julho, a revista "Visão" publicou um "dossier" especial sobre a Gripe A e a sua prevenção. Entre outras passagens, apresentava, na página 77, uma caixa sobre os "Riscos de contágio" nos diversos lugares públicos, durante as férias de Verão.

Como o "Aaatchoo" está sempre pronto a fazer serviço público, aqui deixamos alguns conselhos práticos que traduzem para linguagem mais simples e prática cada um dos itens analisados, complementando-os.

Assim, vejamos, passo a passo:
"PRAIA- Por mais cheio que esteja o areal, será difícil que alguém contagie outra pessoa,porque não há interacção próxima com desconhecidos. Ainda por cima, trata~se de um espaço aberto."
SUGESTÕES "AAATCHOO"- Opte por praias menos concorridas, o que poderá implicar ter de ir para aquela praia com esgoto ao ar livre, perto da sua cidade.Poderá apanhar salmonelas, tétano e outras horríveis doenças, mas pelo menos evita a gripe A. Ou aproveite o pretexto para mandar calar os seus vizinhos de praia, criancinhas incluídas, explicando-lhes que, caso contrário, o vírus A se propaga rapidamente. O melhor conselho: vá nadar para o largo, o mais longe da costa que puder. Poderá morrer afogado, mas não de Gripe A. Último conselho, para as meninas: desistam da ideia peregrina de se fingirem aflitas e serem salvas pelo nadador-salvador. Lembrem-se: nada de "interacção próxima".
"PARQUES AQUÁTICOS- Como há filas de espera e as pessoas estão muito próximas umas das outras, pode haver possibilidade de contacto directo. As superfícies dos escorregas também podem ser focos de infecção, se bem que de risco reduzido."
SUGESTÕES "AAATCHOO"- Tem aqui um excelente, profiláctico e civilizado pretexto para fazer aquilo com que sempre sonhou: ... passar à frente dos outros na fila!

Também poderiamos aconselhá-lo a desinfectar os escorregas vigorosamente com álcool, antes de cada mergulho seu, mas os outros veraneantes mergulhadores não haviam de achar graça...
"BARES E DISCOTECAS- Cheios e fechados, com pobre circulação de ar, são locais que propiciam a transmissão. Nestes ambientes, também é fácil apanhar-se outras doenças,como a tuberculose."
SUGESTÕES "AAATCHOO"- Como pode reparar, pela delicadeza "politicamente correcta" das articulistas, as "outras doenças" que poderá apanhar não são apenas a humilde tuberculose! Estão implícitas outras mais temidas e/ou nojentas,quiçá mais antiquadas, que escusamos também especificar... O melhor é optar por festas ao ar livre, a estratégicos 10 metros, no mínimo, de qualquer outro ser humano. Uma boa ideia também será desatar a espirrar ou a tossir, dizendo em voz alta que gostou demais das recentes férias no México. Rapidamente verá que ficará com a pista de dança ou o bar só para si.
"CINEMA- O mesmo que num avião ou noutro meio de transporte- Só haverá perigo se as pessoas do lado estiverem infectadas. Pelo sim pelo não, se o cinema não estiver esgotado, procure cadeiras mais isoladas."
SUGESTÕES "AAATCHOO"- Opte por ver os filmes em repetição contínua gentilmente fornecidos pelos nossos canais televisivos, na segurança do seu lar. Se quiser mesmo ver um filme novo e concorrido, projectado no ecrã de cinema, compre mais uma vintena de bilhetes, leve uma mala com casacos e outras peças de roupa para a sala e espalhe-os pelas cadeiras em seu redor (aos lados, à frente,atrás). Se alguém perguntar se os lugares estão tomados, responda que sim, que os seus amigos apenas foram à casa de banho fazer inalações contra o catarral ou tomar o xarope da tosse.

Outra opção poderá ser desatar a gritar "Fogo!" no início da sessão e ver os outros a proceder à evacuação ... ordeira...Ou usar os mesmos truques que usaria na discoteca ou bar.

(continua) Ass: Alergia

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21/07/2009

Porquinho-pavão



Aqui está a tão desejada foto do porquinho das outras histórias.O Porquinho está com má cara/mau focinho? Estará engripado?

Dê a sua resposta nos comentários("espirros").

Espirre bem.

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19/07/2009

Ora ... se é verdade que somos o que comemos ...

1.º E-Book da FCNAUP [PDF]
"[...] A inspiração para editar este e-book surgiu durante uma reunião com a equipa da UPorto que tem vindo a desenvolver o plano de contingência para a pandemia da gripe. A eventual necessidade de permanência em casa para prevenção do contágio ou para tratamento da doença levaram Maria Daniel Vaz de Almeida a pensar que seria interessante reunir um conjunto de sugestões que ajudasse à organização da "alimentação em tempos de gripe". Foi fácil o contágio da ideia e, em poucas semanas, Bela Franchini, Cláudia Afonso, Patrícia Padrão e Cecília Morais produziram este e-book.

Febres altas, dores musculares, tosse, falta de apetite e um risco elevado de desidratação são alguns dos sintomas que caracterizam a doença. Para além de cuidados médicos, o tratamento da gripe exige muito repouso e uma alimentação adequada. O manual inclui sugestões sobre o aprovisionamento alimentar, a conservação à temperatura ambiente ou em condições de frio bem como o planeamento de refeições. A exigência de permanência no domicílio dá realce à utilidade deste e-Book pois "é o formato mais adequado e ajustado para a divulgação desta mensagem, à distância de um clique". (FCNAUP)"

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Vídeo | Atchoo!


Vídeo de TFB76

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